O número de mortos devido ao mau tempo em Moçambique, na atual época chuvosa, chega a 45, segundo dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Do número de mortos, 35 resultaram de queda de raios. O restante morreu em decorrência de desabamentos e enchentes.
O maior número de mortes (31) foi registrado na Zambézia, no centro do país, seguido das províncias de Maputo, no Sul, Sofala e Manica, na região central, e Niassa, no Noroeste.
De acordo com o instituto, a província de Sofala tem quatro mortos, mas o município anunciava até sexta-feira (24) três mortes, só na cidade da Beira.
A diferença nos números deve-se à necessidade de validação das ocorrências pelo Ministério da Saúde.
Além disso, 66 pessoas ficaram feridas em consequência da chuva.
O INGC informa que há mais de 14 mil famílias afetadas, ou seja, cerca de 65 mil pessoas, muitas com habitações inundadas, sobretudo no centro do país, num cenário que se repete em todas as estações de chuva, entre outubro e abril.
A época chuvosa já afetou mais de 600 salas de aula, 47 escolas, cerca de 13 mil casas, dez unidades de saúde e danificou mais de uma centena de postes de energia.
O período chuvoso 2018/2019 foium dos mais severos: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que atingiram o país.