O presidente Jair Bolsonaro se encontrou, na tarde de ontem (4), no Palácio do Planalto, com o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Jacek Czaputowicz. Após a reunião, que contou com a participação do chanceler Ernesto Araújo, o presidente afirmou que visitará o país europeu este ano.
“Visita do chanceler Jaceck Czaputowicz. Confirmei ida à Polônia no corrente ano”, publicou Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter. Ele não informou quando pretende fazer a viagem, mas ela deve ocorrer ainda no primeiro semestre.
– Visita do Chanceler polonês Jacek Czaputowicz.
– Confirmei ida à Polônia no corrente ano.
Mais cedo, o chanceler polonês se reuniu com o ministro brasileiro da Relações Exteriores no Palácio do Itamaraty. Em 2020, Brasil e Polônia celebram 100 anos de relações bilaterais. Em declaração conjunta, Ernesto Araújo e Jacek Czaputowicz afirmaram que foram debatidas possibilidades de cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia e educação.
A nota também enfatiza a defesa da liberdade religiosa e reivindica que “foros e organismos internacionais reflitam a vontade das nações que os integram, respeitando suas identidades e favorecendo assim sua convivência soberana em busca da paz e prosperidade”.
Conservadores
A Polônia, que integra a União Europeia, é atualmente governada pelo Partido da Lei e Justiça (PiS), que desenvolve uma agenda conservadora no país desde 2015. Eles foram reeleitos no ano passado para mais um mandato à frente do país.
Além da Polônia, o presidente Jair Bolsonaro também já manifestou o desejo de visitar a Hungria, governada pelo ultraconservador Vikton Orbán, que já recebeu em Budapeste, capital do país, o própio chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Comércio bilateral
A Polônia ocupa a 44ª posição no ranking de exportações do Brasil. O fluxo de comércio (importações e exportações) entre os dois países foi de US$ 1,37 bilhão em 2019, com saldo comercial favorável ao Brasil. A economia brasileira exporta principalmente minério de ferro e farelo de soja, enquanto os poloneses vendem ao Brasil medicamentos, peças de automóveis, entre outros produtos manufaturados.