Se o ano não começou bem para o Atlético, eliminado na Sul-Americana e dono de um modesto quarto lugar no Campeonato Mineiro, o mesmo não se pode dizer do lateral-direito Guga. O jogador colaborou com a Seleção Sub-23, como titular, na conquista da vaga à Olimpíada. Em seu retorno ao Galo, convenceu Dudamel a ser um dos 11 principais e teve boa atuação diante do Unión, apesar da desclassificação da equipe.
Na manhã de segunda-feira (24/02), ele fez um balanço deste início de temporada, em termos individuais, projetando um futuro positivo coletivamente com o alvinegro.
“Tive a oportunidade de representar a Seleção, fui bem e ajudei a obter uma classificação tão importante. Estamos defendendo um ouro olímpico. Deu tudo certo. Agora o foco é totalmente no Atlético. Vou trabalhar, como sempre trabalhei, para dar meu melhor ao Atlético”, destacou o concorrente de Patric e Mailton na lateral direita.
“Essa concorrência te obriga a trabalhar ainda mais forte, mostrar o melhor jogo a jogo. Se der mole em campo, o outro vai estar na cola para buscar uma oportunidade. Isso eleva o nível do grupo, e quem ganha é o Atlético e todo mundo”, comentou.
A vaga na segunda fase da Sul-Americana não veio, mas sobraram lições, visando aos próximos compromissos, como o desta quarta-feira (26/02), às 21h30, contra o Afogados, de Pernambuco, pela Copa do Brasil.
“Deu para perceber no vestiário que (a eliminação para o Unión) nos doeu muito. A gente não pode dar mais mole, entrar desligado ou errar. Precisamos correr muito e tivemos chances para conseguir, mas futebol é assim. A bola não entrou. Foi bem doloroso, pois estávamos com expectativa muito grande na Sul-Americana e ser eliminado assim na primeira fase é complicado. É preciso na Copa do Brasil estar atento em todos os minutos; um gol que se toma, custa muito caro”, disse.