Após fortes chuvas que causaram mortes e destruição em várias localidades da Baixada Santista, a Defesa Civil Nacional determinou calamidade pública no Guarujá. A portaria, com a medida, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (05/03).
De acordo com a prefeitura, as chuvas atingiram o acumulado de 405 milímetros (mm) nas últimas 72 horas, número superior ao previsto para todo o mês de março. Para a Defesa Civil estadual o volume é extremamente alto, considerando-se as medidas históricas no estado.
Mais de 100 desabrigados estão acolhidos na Escola Municipal Dirce Valério, na Avenida Dom Pedro I, 340, no Jardim Tejereba. No local, eles recebem atendimento médico e psicológico, além dos cuidados básicos de alimentação, higiene e acomodações para descanso.
Ainda de segundo informações da prefeitura, ao todo, sete morros foram atingidos, sendo dois com maior gravidade: o da Barreira do João Guarda e o da Bela Vista (Macaco Molhado).
Até quarta-feira (04/03), os dados da Defesa Civil estadual indicavam 20 mortos e 18 desaparecidos na região do Guarujá. Segundo a nota divulgada pela Defesa Civil, outros municípios também sofreram danos causados pelas chuvas: Santos (3 mortes e 5 desaparecidos) e São Vicente (2 mortes e 1 desaparecido).
O órgão estadual informou também que disponibilizou 19,5 toneladas de materiais de ajuda humanitária aos municípios afetados, sendo 15,6 toneladas (colchões, cobertores, cestas básicas, roupas, água sanitária, kits de limpeza, kits de higiene e água potável) para o depósito do Fundo Social de Santos.
De Santos, os materiais serão distribuídos mediante solicitação das defesas civis municipais. Também foram disponibilizados 1 tonelada (colchões) para o Guarujá e 2,9 toneladas (colchões, cestas básicas, kits de higiene, limpeza e vestuário) a Peruíbe.
*Com informações da Agência Brasil.