Colaboradores do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) participaram na manhã desta quinta-feira (05/03), de uma palestra sobre violência contra a mulher, apresentada pela delegada de Polícia Civil, Amanda Machado. O evento, além de trabalhar a conscientização dentro da instituição, trouxe em debate um tema sempre atual e preocupante, no mês em que se comemora o dia Internacional da Mulher, no dia oito.
Segundo Amanda Machado, existe um alto índice de violência doméstica no Brasil, que pode ser combatido com ações de conscientização dentro das instituições. Promover palestras e orientar as mulheres e os homens, disse a delegada, “é uma forma de propagar a temática e diminuir os crimes”.
“Falar sobre a violência doméstica é uma medida de proteção e de prevenção à violência contra a mulher. Neste sentido, é uma medida de autoproteção à mulheres que por ventura vivenciam algum relacionamento abusivo ou, alguma violência pautada no gênero. É também uma forma de que, as pessoas que assistem essas palestras, possam ser propagadoras desta temática e auxiliem mulheres que são vítimas”, defendeu a delegada.
Após a palestra Amanda Machado promoveu um “bate papo” com os colaboradores e destacou ações e medidas que podem minimizar o registros deste tipo de crime, como a Lei Maria da Penha e a procura pelas delegacias de defesa da mulher.
Para o diretor administrativo do HNSD, Alexandre José Coelho, debater temas como este aumenta a confiança das colaboradoras e contribui também para propagar uma cultura de segurança e prevenção a este tipo de crime dentro do hospital.
“Temos que debater vários assuntos e, a violência contra a mulher é algo que infelizmente está recorrente em nosso país e em nossa cidade. Quando o hospital trabalha estas temáticas, nós estamos aumentando a rede de proteção, conscientizando as pessoas e com certeza, dando a nossa parcela de contribuição à sociedade. Pessoas mais conscientizadas são mais alertas e menos permissivas. A presença da doutora Amanda hoje foi muito importante para todos os colaboradores, não só as mulheres”, avaliou o diretor.