O último dia para o cadastramento biométrico em Itabira, na última sexta-feira (06), foi marcado por filas longas na frente do Cartório Eleitoral. Muitas pessoas não conseguiram cumprir o prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e enfrentaram, além da fila, o frio e uma chuva fina em alguns momentos. As informações são do jornal Diário de Itabira.
Como a biometria é obrigatória, quem não fizer o cadastramento não poderá votar nas eleições de outubro deste ano, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Entretanto, quem não cumpriu o prazo ainda terá chance de regularizar a situação até o dia 6 de maio. Este é o prazo também para as pessoas que tiveram o título de eleitor cancelado regularizarem a situação.
Bruna Letícia de Oliveira Ferreira, que está substituindo o chefe do cartório, Filipe Calijorne Diniz, contou que a pendência que restou não foi por falta de oferta a atendimento. Mesmo estando com a equipe desfalcada, os servidores do cartório se desdobraram com a carga horária de serviço. “A gente está morto. Todos os dias desta semana, a gente tinha 94 [pessoas] agendadas [via sistema da Justiça Eleitoral], distribuímos 80 senhas, mais as prioridades. As prioridades iam chegando e a gente atendendo”, informou a chefe interina.
Até quarta-feira desta semana, pessoas com direito a prioridade – idosos, deficientes e mães com crianças no colo – foram atendidas junto com o público restante. Devido ao movimento intenso dos últimos dois dias, visando dar mais conforto ao grupo prioritário, foi montado um esquema especial.
A quantidade de senhas distribuídas no local no período da tarde, com isso, sofreu redução, caindo para 30, mas sem prejuízos ao eleitor. Segundo Bruna Ferreira, não foi negado atendimento a ninguém que esteve no cartório. O portador da senha teve prioridade, mas todos que compareceram após esgotadas as senhas, tiveram o cadastro garantido.