Gratidão,
Vivos confusos
Reclusos em seu lar
Esperando com sorte da morte escapar
Túmulos com portas
Corpos vivos
Corações que batem
Mas de alma desfalecida
Incapaz de estender as mãos para quem chora.
Reclamamos da nossa dor
Esquecemos a do irmão.
Nesse tempo de crise estamos aprendendo a valorizar as pessoas que antes não eram vistas ou reconhecidas.
Hoje somos gratos e olhamos com mais respeitos para quem faz faxina, a quem se empenha nos mercados para não faltar nas prateleiras o alimento que vai suprir nossas necessidades, os militares bombeiros e policiais que deixam suas famílias em casa para zelar pela família de outros, aos médicos e a todos que se dedicam nas clínicas e hospitais se arriscando para que estejamos sempre bem, trabalhadores que normalmente passam despercebidos mas que sempre se doam para que tenhamos conforto e segurança!
Hoje enxergamos o outro, mas nem sempre foi assim.
Obrigado aos bravos HERÓIS que saíram de casa hoje por mim.