Foi possível retardar o pico da curva de contaminação pelo COVID-19 devido ao isolamento social. A informação foi repassada em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira pelo secretário de saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral. O maior número de casos deve ocorrer no final de abril e no início de maio.
Até o momento, de acordo com o governo de Minas, são 34.018 casos suspeitos para COVID-19, 314 casos confirmados. 45 óbitos estão em investigação e três óbitos foram confirmados.
O secretário explica que o número de casos é acompanhado junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os dados indicam os seguintes estágios: 1) ausência de casos, 2) início da mudança – quando os casos começam a acelerar, 3) grande aceleração, 4) manutenção e 5) queda no número de casos.
“Começamos acompanhar o dia a dia da curva. No dia 19 de março, identificamos o inicio de casos, sinalizando uma elevação da curva. Baseado nisso, nos reunimos com equipe técnica e optamos pelo isolamento social”, disse.
Com as ações, “tivemos um retardo e essa curva deixou de ser verticalizada”. Ainda segundo ele, o pico da curva foi retardado. “Estamos no início da curva, não começamos acelerar”, completou. Isso significa que o pico previsto entre o dia 7 e 10 abril foi retardado para o final do mês ou e maio.
Na terça-feira, o governador Romeu Zema (Novo) informou que Minas Gerais registrou desaceleração na procura por internações devido à COVID-19 no sistema público de saúde.
De acordo com o governo, no dia 16 de março – quando foi iniciada a contagem dos pedidos de internações nos hospitais públicos do Estado – foram registradas 6 solicitações. No dia 25 de março, pico do número de requerimentos de internações,foram registradas 98 demandas. Desde então, os números começaram a cair e, na segunda, até às 16h30 foram 42 pedidos.