O assessor de comunicação da Prefeitura de Itabira, Ricardo Guerra, divulgou áudio nesta terça-feira (14) e justificando a atitude do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), em não afrouxar o isolamento social e liberar o funcionamento do comércio. Segundo ele, além do prefeito seguir as recomendações técnicas, amplamente defendidas pelos órgãos de saúde, ele pode inclusive responder judicialmente, caso abrande as medidas de combate ao coronavírus.
A cassação de alvarás de empresas que descumpriram as regras e a suspensão das atividades comerciais em Itabira repercutiu no último final de semana, quando algumas empresas foram fechadas por fiscais da Prefeitura. Segundo Ricardo Guerra, as ações deste tipo devem ser amparadas de forma técnica.
“Todos os especialistas têm sido incisivos na recomendação da suspensão dos alvarás e a consequente permanência do comercio fechado. Neste sentido, o prefeito pode incorrer em processo por improbidade administrativa e até mesmo criminal, se estas medidas não forem tomadas com sustentação e embasamento técnico. Os municípios mineiros e Itabira, não estão preparados ainda para a abertura do comércio, infelizmente”, ressaltou Ricardo Guerra.
O assessor citou ainda uma entrevista da promotora de Justiça de Itabira, Silvia Letícia, para mostrar como o prefeito Ronaldo Magalhães tem tomado suas decisões.
“Até a promotora, Silvia Letícia, disse em entrevista que todas as medidas tomadas pelo prefeito Ronaldo Magalhães estão embasadas e fundamentadas e ressaltou que está acompanhando o esforço do município para combater a pandemia, mas que não ver meios para abrir o comércio”, disse ele, ao afirmar que o Ministério Público acionou os prefeito de Santa Maria de Itabira e Passabem, que tomaram a decisão de autorizar a abertura das empresas.