A data é, tradicionalmente, a segunda em volume de vendas do ano para o comércio, perdendo apenas para o Natal. Desde 2004, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), teve picos expressivos de crescimento em negócios em relação a anos anteriores, como em 2008 (10,9%) e 2011 (9,2%). Variações negativas modestas foram registradas em apenas duas ocasiões: 2004 (-1,9%) e 2016 (-9,2%) – a última, no auge da crise econômica iniciada em 2015.
Desta vez, contudo, em meio à devastadora pandemia do novo coronavírus, o Dia das Mães, no próximo domingo (10), tem tudo para entrar para a história, no país e em Minas, como o das piores vendas da história. A projeção da CNC é de que, em todo o Brasil, a queda seja de 59,2% sobre o faturamento de 2019. No Estado, o tombo será de 46,6%.
Desde o início da atual crise econômica e sanitária, 90% dos comerciantes mineiros relataram quedas de 80% a 100% no faturamento.