Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (11), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, reforçou que não quer fechar a cidade, mas que vai implantar, a partir da próxima semana, 13 barreiras sanitárias na capital mineira.
“A partir da semana que vem, Belo Horizonte contará com 13 barreiras sanitárias. Isso quer dizer que, para entrar na cidade de Belo Horizonte, em colaboração com a BHTrans, a Polícia Militar de Minas Gerais, a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal de Saúde, os ônibus e carros serão parados nas entradas de Belo Horizonte para verificação sanitária”, disse Kalil.
Sobre os locais das barreiras, Kalil deixou Célio Bouzada, presidente da BHTrans responder.
“Estamos elaborando o croqui de cada entrada. Vamos divulgar todos os pontos, mas a avenida Civilização, de Ribeirão das Neves, é um exemplo. Passamos o fim de semana visitando esses locais para que possamos fazer algo efetivo, todos (da imprensa) receberão esse mapa, até para informar a população”, explicou Bouzada.
Já o secretário de Saúde, Jackson Pinto, falou da efetividade desse trabalho do ponto de vista clínico e afirmou que as fiscalizações começam assim que os equipamentos estiverem disponíveis.
“Estamos na dependência da chegada dos termômetros infravermelhos. O início (das barreiras) será quando eles chegarem. Essas barreiras sanitárias são a maneira que temos de ver quem são os contatos de quem está doente em Belo Horizonte, medindo a temperatura, com um questionário simples. (Os técnicos) vão observar se a pessoa precisa ir a um laboratório de doença respiratória ou não”, completou.
Comércio
O prefeito também explicou que, em relação à flexibilização do comércio, até o momento, estudos técnicos embasaram que isso pode, de fato, acontecer no próximo dia 25, conforme anunciado anteriormente.
“Mas, se continuar a flexibilização, a desorganização e a desobediência, nós vamos mudar a data, como todos os governadores e prefeitos que já flexibilizaram”, pontuou Kalil.
Ele ainda disse que a população tem se portado bem, até o momento, usando máscaras. “E volto a repetir: toda vez que a gente vê uma pessoa sem máscara é só pensar que ele não passa de um bobo, que só pensa nele, tal como as pessoas que saem para caminhar. É um egoísta, um idiota, não posso falar o que penso sobre esse tipo de pessoa porque seria censurado”, completou o prefeito da capital.