Neste período de isolamento social devido à pandemia de covid-19, pessoas interessadas em contratar a prestação de serviços dos trabalhadores podem contar com a Central do Trabalhador Autônomo (CTA) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). Atualmente, a CTA possui profissionais nas áreas de faxina, serviços gerais, para lavar e passar roupas e cozinheiras, todos orientados dentro do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), para evitar a propagação da doença. Hoje, a Central conta com 451 profissionais.
As diárias em Belo Horizonte custam R$ 120, com o transporte incluído, para 8 horas de serviço. No interior do estado, nas cidades que já contam com os serviços da central, o valor da diária varia de acordo com a economia local e os acordos entre solicitantes e trabalhadores.
A contratação na capital mineira pode ser feita pelo telefone (31) 3916-9077, facilitando a vida dos contratantes. Atualmente, já há unidades da Central do Trabalhador Autônomo também nos municípios de Betim, Itabira, Barão de Cocais, Patrocínio e em Piumhí.
Protocolos de saúde
Para a realização das atividades, são seguidas todas as normas de higienização preconizadas tanto pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), quanto pela OMS, como o uso de máscaras, lavar as mãos com água e sabão com frequência, uso de álcool em gel, evitar contatos físicos e não levar as mãos aos olhos, nariz ou boca.
Pensando na saúde e segurança de trabalhadores e solicitantes dos serviços, a Sedese desenvolveu uma cartilha de orientações em relação à covid-19. Este material está sendo compartilhado com os profissionais que trabalham na prestação de serviços e com os contratantes, com objetivo de contribuir para a prevenção da doença. A ideia da Sedese é oferecer um serviço de qualidade com os devidos cuidados e conscientização dos profissionais e interessados na mão de obra em relação à pandemia. A cartilha foi elaborada levando em consideração as orientações do programa Minas Consciente, do Governo do Estado.
Central do Trabalhador Autônomo
A Central passou por um processo de reestruturação e a Sedese quer ampliar os atendimentos para as demais regiões do estado, incluindo novas ocupações nos serviços disponibilizados à população. A intenção da secretaria é garantir que mais profissionais mineiros possam oferecer seus serviços de maneira facilitada e segura, além de permitir à população em geral ter acesso aos prestadores de serviço de que necessita.
“Tem 27 anos que sou cadastrada na Central do Trabalhador Autônomo. Sempre trabalhei como diarista, minha única fonte de renda. Dessa forma, criei todos meus filhos e coloquei comida na mesa em casa”, conta a diarista Margarida Cândida da Silva, que presta serviços de faxineira e passadeira. Ela lembra que, hoje, as duas filhas dela também já estão prestando serviços na Central.
Gleidiane Storck, técnica da Diretoria de Geração de Renda e Economia Solidária da Sedese, afirma que o serviço de intermediação busca auxiliar os trabalhadores na própria geração de renda. “É muito importante e gratificante poder ajudar esses trabalhadores, facilitando a relação entre oferta e demanda dos serviços, ou seja, entre trabalhadores e solicitantes. Os profissionais ofertam serviços com qualidade e preços justos. A Sedese trabalha na busca constante de oferecer à população um serviço prático e eficiente”, conta.
O diretor de Geração de Renda e Economia Popular Solidária da Sedese, Matheus Fernandes Nascimento, explica que a intenção da Sedese é aproximar esse trabalhador de quem tem interesse em contratar os serviços, oferecendo facilidade e qualidade nesta relação. “Este serviço da Central no Trabalhador Autônomo tem um potencial relevante ao ampliar as oportunidades aos trabalhadores. Em um cenário de desemprego e dificuldades de recolocação no mercado formal, os trabalhadores buscam sua própria renda de diversas maneiras, inclusive na prestação de serviços”, enfatiza.