Minas chegou a 191 mortes pela COVID-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 14 óbitos, o maior número registrado desde a primeira morte confirmada em 30 de março. Além de ascendente, o número de mortes se dá, de maneira exponecial, em relação ao dados divulgados na quarta (20), quando já havia sido registrado recorde. Os dados oficiais indicam que houve um aumento de 40% no número de óbitos registrados no Estado.
De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quinta (21), são 5.596 casos confirmados. O número de pacientes recuperados chega a 2.921.
As mortes foram em Lavras, Belo Horizonte, Ituiutaba, Juiz de Fora, Andradas, Frutal, Varginha, Muriaé,, duas Teófilo Otoni, Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Contagem, São Joaquim de Bicas. Epicentro da pandemia no Estado, a capital tem 1.280 casos confirmados e 36 mortes.
O novo coronavírus avança pelo Estado. Já foram confirmados casos em 354 cidades mineiras (41,50%). Pela primeira vez foram registrados casos em Arantina, Gouveia, Iapu, Nepomuceno e Salto da Divisa.
O perfil de pessoas contaminadas em Minas aponta para semelhança no número de homens (2.733) e mulheres (2.672) que se contaminaram. O balanço indica também que a doença acomete, em maioria (77%), pessoas com idades entre 20 e 59 anos. A letalidade da doença se apresenta de forma semelhante entre homens (100) e mulheres (91).
O maior percentual de mortes (76%) ocorre na faixa etária de pessoas com mais de 60 anos de idade. Os óbitos, na maioria (90%), ocorreram em pessoas que apresentavam outros problemas de saúde. Mas não somente, o número de pessoas sem nenhuma doença associada que morreu corresponde a 10%.