O sábado (6) nos Estados Unidos foi marcado por mais protestos contra o racismo. Manifestantes têm tomado as ruas de várias cidades americanas desde a morte de George Floyd, um americano negro morto em Minneapolis por um policial branco que se ajoelhou sobre o pescoço dele enquanto o mantinha imobilizado no chão, há 12 dias.
Dezenas de milhares de pessoas ocuparam ruas próximas à Casa Branca, em Washington, em um dos maiores protestos desde o assassinato.
Em San Francisco, manifestantes desfilaram pela Ponte Golden Gate para protestar contra a morte de Floyd e apoiar o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
Muitos protestos têm sido reprimidos de forma abusiva por policiais. Vídeos de ações violentas contra manifestantes mostrados na tevê e na internet têm gerado pedidos de reformas da corporação.
No mundo
As manifestações antirracistas que surgiram nos Estados Unidos após a morte George Floyd espalharam-se mundo afora.
Na Austrália, a mídia local relatou que milhares de pessoas tomaram as ruas ou organizaram atos contra o racismo em diversas cidades do país neste sábado (6).
A polícia em Adelaide, cidade no sul australiano, permitiu que manifestações ocorressem, apesar das restrições vigentes contra grandes concentrações para prevenir o alastramento do novo coronavírus. De acordo com a polícia, a população local tem o direito de protestar a respeito de assuntos importantes.
O movimento antirracista também ganhou força na Ásia. Em Seul, a capital da Coreia do Sul, um protesto reuniu dezenas de pessoas com máscaras e roupas pretas. Manifestantes seguraram cartazes com mensagens antirracistas e pediram para a população se unir para lidar com o problema.
No Japão, a capital Tóquio foi palco também de protesto contra o racismo no sábado. A organização do ato pediu para os participantes usarem máscaras e tomarem outras medidas de precaução contra o novo coronavírus durante a manifestação.