*Por O Tempo
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, anunciou na tarde desta sexta-feira (12/06) a manutenção do funcionamento das atividades comerciais e dos demais setores já reabertos na cidade. Com aumento do fluxo de pessoas nas ruas e a taxa de transmissão do coronavírus tendo atingido o nível vermelho nos últimos dias, Kalil decidiu não flexibilizar ainda mais o isolamento social. “Vamos manter”, disse Kalil.
“Flexibilizar significa expor mais pessoas ao vírus. Então, é óbvio que esse aumento do número de casos se deveu ao maior número de pessoas expostas ao vírus”, reforçou o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.
O chefe do Executivo da capital mineira também disse que a taxa de transmissão chegou a 1,3 por pessoa, atingindo o nível vermelho, mas a taxa já apresentou queda e retomou ao nível amarelo.
Ele contou que, com a flexibilização, o fluxo de passageiros nos ônibus de Belo Horizonte passou de 30 mil pessoas para 520 mil por semana.
O prefeito acrescentou que deve se sentar à mesa com todos os setores da economia que ainda não foram contemplados com a flexibilização para discutir a reabertura. Uma agenda deve ser apresentada nos próximos dias.
Desde o primeiro anúncio do processo de flexibilização, feito no dia 22 de maio, a reabertura do comércio em BH já passou por duas fases. Na primeira, cerca de 30 mil trabalhadores voltaram às ruas, com 10 mil lojas abertas. Na semana seguinte, no dia 29 de maio, o prefeito de BH anunciou que não continuaria o processo de reabertura. Dessa forma, a segunda fase de flexibilização foi anunciada somente na última sexta-feira (5), quando cerca de 15 mil pessoas foram autorizadas a voltar a trabalhar em estabelecimentos comerciais.
Veja quais atividades já estão autorizadas a funcionar em Belo Horizonte
Reabertas na fase 1
– Artigos de bomboniere e semelhantes
– Artigos de iluminação
– Artigos de cama, mesa e banho
– Utensílios, móveis e equipamentos domésticos, exceto eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo
– Tecidos e armarinho
– Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
– Produtos de limpeza e conservação
– Artigos de papelaria, livraria e fotográficos
– Brinquedos e artigos recreativos
– Bicicletas e triciclos, peças e acessórios
– Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
– Veículos automotores
– Peças e acessórios para veículos automotores
– Pneumáticos e câmaras de ar
– Comércio atacadista da cadeia de comércio varejista da fase 1
– Cabeleireiros, manicure e pedicure
– Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por operações urbanas visando à inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no hipercentro ou em Venda Nova
Abertas na fase 2
– Artigos usados
– Artigos esportivos, de camping e afins
– Calçados
– Artigos de viagem
– Artigos de joalheria
– Suvenirs, bijuterias e artesanatos
– Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
– Bebidas (sem consumo no local)
– Instrumentos musicais e acessórios
– Objetos de arte e decoração
– Tabacaria, Armamentos, Lubrificantes
Veja na íntegra a entrevista concedida por Kalil nesta sexta-feira (12)