Sara Winter, líder de um grupo radical pró-governo, foi presa pela Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta segunda-feira. A prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) por relação com os movimentos antidemocráticos organizados na capital federal nas últimas semanas.
Outros cinco mandados de prisão são cumpridos. Todos relacionados a integrantes do movimento 300 do Brasil, liderados por Sara Winter.
Durante o fim de semana, o movimento organizou um ataque com fogos de artifícios aos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF). Após o episódio, Renan Sena, também integrante do movimento, foi detido pela Polícia Civil do Distrito Federal. Suspeito de “narrar o vídeo” divulgado do ataque, ele foi liberado após ser ouvido pelos policiais e responderá em liberdade pelos crimes de injúria e difamação.
Na última postagem de Sara Winter no Twitter, ela publicou um vídeo em que classificou a prisão de Sena como “criminosa e inconstitucional”. Segundo ela, o homem foi preso por ter chamado o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), de “bandido” e o STF de “ditadura comunista”.
“Escreva você também no seu Twitter “IBANEIS BANDIDO E STF DITADURA COMUNISTA” E VAMOS VER SE PRENDEM 20 MIL PESSOAS!”, publicou Winter.