O presidente do Conselho de Pastores de Itabira (Conpai), Ricardo Eduardo Duarte, informou nesta semana que uma exigência para liberar a reabertura das igrejas a partir do dia 20 deste mês prejudicou os templos maiores. As informações são do Jornal Diário de Itabira, da última sexta-feira (10).
A Prefeitura liberou a presença de fiéis nos cultos e missas com garantia de distanciamento social até o limite de 30 participantes. Esse número de 30 inclui o padre ou pastor e a equipe de apoio. “Para as igrejas pequenas, para manter o distanciamento social, já seria um número menor do que 30 pessoas. Mas para as igrejas grandes, mesmo as que podem ter mais de 30 pessoas com o distanciamento, foi prejudicial e muito”, reclamou o pastor Eduardo.
A limitação não está prevista no decreto de reabertura das igrejas mas aparece no termo de responsabilidade que os responsáveis pelos templos ou igrejas devem assinar. Na verdade, limitação de 30 pessoas é prevista na deliberação 17 do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde como o número máximo de pessoas permitido em qualquer evento público ou privado durante o decreto da pandemia. Itabira segue esta deliberação.
“Também vamos precisar esperar até o dia 20 para fazer a reabertura. É que eles [governo] apresentaram, durante a reunião [na Prefeitura], números e um gráfico que apontam para o pico da pandemia em Itabira nos próximos dias. Então, ainda querem aguardar até que esse pico seja superado antes de reiniciarmos”, afirmou o pastor.
Além da limitação do número de pessoas, o decreto ainda exige o uso de máscaras por todos que estiverem na celebração, a higienização total dos templos entre cada celebração, banheiros devem permanecer fechados e a temperatura dos fiéis deve ser aferida na entrada. Os banheiros terão de ser retirados. Mas pias poderão ser instaladas para higienização das mãos.