A data projetada para o pico em Minas chega, nesta quarta (15), com a esperança de que possa ocorrer uma queda no número de casos nas próximas semanas. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde não crava se a data é, de fato, o pior momento, com o maior registro de casos e mortes. De acordo com o boletim epidemiológico, são 1.752 mortes e 82.010 diagnósticos positivos.
Nas últimas 24 horas, foram 3.367 novos casos da doença e 64 mortes confirmadas. De junho para julho, um crescimento de 377,4 no número de casos e 364,2% no número de mortes.
Já são 120 dias de enfrentamento à COVID-19 no Estado. O primeiro caso confirmado foi no dia 9 de março, quando 161 outros eram investigados. De lá para cá, a curva se mantém ascendente. No dia 15 de março, a SES não publicou o boletim epidemiológico, mas no dia 16 fez a publicação do balanço que indicava seis casos confirmados.
Um mês depois, em 15 de abril, eram 903 casos, um aumento de quase mil vezes. De abril para maio, o crescimento de casos foi de 464,7%, com o Estado contabilizava 146 mortes pela doença. De maio para junho, outro salto: 21.728 casos confirmados e 481 mortes. O crescimento nos casos foi de cinco vezes e as mortes aumentaram 1.603%.