O governo de Minas informou, nesta quinta-feira (6), que a taxa de transmissão (RT) da Covid-19 caiu novamente e está, em média, menor do que 1 desde segunda-feira (3) no Estado.
“Isso para nós é importante porque começa a sinalizar, realmente, que aquela estabilização [dos dados], além de ser uma tendência, pode começar a ser o início de uma sinalização de uma queda na transmissão”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.
O RT é um dos indicadores utilizados pela administração estadual para avaliar o avanço ou a regressão da pandemia. Veja abaixo o histórico do RT em Minas, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG):
- 6 de agosto: menor do que 1;
- 28 de julho: variando entre 1,05 e 0,98;
- 28 de junho: 1,08;
- 28 de maio: 1,15;
- 28 de abril: 1,08;
- 28 de março: 1,89;
- 23 e 24 de março: entre 4 e 3,5 respectivamente.
Segundo o gestor, a diminuição no contágio corresponderá à redução do número de casos e óbitos no Estado. Com taxa menor do que 1, a taxa RT aponta que uma pessoa contaminada pelo coronavírus tem potencial para infectar, em média, menos de uma pessoa.
No início da pandemia, a taxa variava entre 3,5 e 4. Ou seja, uma pessoa transmitiria potencialmente para outras quatro.
Taxa de isolamento
O secretário de Estado de Saúde ainda informou, em coletiva na Cidade Administrativa, que a taxa de isolamento em Minas está em 34,5% nesta quinta-feira (6). Segundo o gestor, há regiões em que o índice chega a 47%.
Apesar de abaixo do que é considerado ideal, que seria 50% de isolamento, o chefe da SES-MG afirmou que o isolamento maior foi mais necessário no início da pandemia, quando a população ainda não estava habituada às medidas de prevenção à Covid-19.
“Esse isolamento de 34% poderia ser maior, e isso seria bom, mas quando somamos [o isolamento] ao distanciamento, ao que o uso habitual de máscaras produz, que a proteção que a lavagem das mãos produz, o uso de álcool, a alternância no horário do transporte coletivo, ou seja, todas essas ações acabam tendo um equivalente a um isolamento maior”, disse.