Após o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) ter solicitado ao Comitê Executivo de Combate à Covid-19, nessa terça-feira (25), a inserção dos serviços de ensino no Minas Consciente, o governo de Minas informou, nesta quarta-feira (26), que somente os estudos poderão dizer em qual nível do programa de retomada da atividade econômica as instituições poderão participar.
Os estudos são empenhados entre as secretarias de Estado de Saúde (SES-MG) e de Estado de Educação (SEE-MG). A definição segue sem previsão.
“O retorno desse documento nós esperamos que possamos dar rapidamente. No entanto, é necessário que se faça a avaliação baseada em critérios científicos e técnicos, e sempre levando em consideração a possibilidade de consequências quanto ao retorno desse segmento”, afirmou o secretário adjunto de Estado de Saúde, Marcelo Cabral.
De acordo com o gestor, a questão precisa ser bem avaliada porque a definição envolverá, em parte, crianças.
Ou seja, como explicou Cabral, “um grupo de maior dificuldade para adaptação para esses protocolos e elas retornam para as suas casas, junto de seus pais e, eventualmente, de seus avós”.
Importância de reabertura
Presente na coletiva, o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho, falou sobre a importância da reabertura gradual e controlada de algumas atividades econômicas, por meio da orientação do programa estadual Minas Consciente.
Ao dar a declaração, o gestor afirmou que 86% das pessoas que têm planos de saúde em Minas são usuárias do serviço devido a um plano corporativo, ou seja, ligado à empresa em que trabalham. Segundo Pinho, “quanto mais a crise econômica se agrava, mais impacto a gente também tem na saúde pública”.
“Entendendo que é uma situação que temos dois lados a serem trabalhados, o Minas Consciente vem para suprir exatamente essa questão. Ou seja, a partir de um monitoramento efetivo, que é feito diariamente, a gente verifica qual é o nível de atividade econômica que pode funcionar naquele momento”, afirmou.