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A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, na manhã desta quinta-feira (27/08), que a reabertura das academias, centros de treinamento e clínicas de estética será autorizada na capital a partir de segunda (31/08). A flexibilização também avançou para os bares e restaurantes da cidade, que poderão funcionar em horário ampliado, com venda de bebidas alcoólicas em horários específicos, a partir de 4 de setembro.
“Não vamos estabelecer restrição de horários e dias da semana, porque, diferente de outras atividades, eles têm contratado um lote de clientes, e precisam encaixar esse lote. Vai ter que haver uma distribuição das pessoas dentro desses horários durante o dia”, esclareceu André Reis.
Já as clínicas de estética poderão funcionar de terça a sexta, entre 11h e 20h. No sábado, o horário é de 9h às 17h. Em estabelecimentos localizados em shopping centers, a autorização tem que seguir de acordo com o permitido para o centro de compras que, atualmente, é de segunda a sexta, entre 12h e 20h.
Acordo com restaurantes
Nessa quarta (26/08), uma reunião entre Kalil, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibares), mediada pela Justiça, fixou as regras para ampliação do horário de funcionamento das empresas do setor na capital. O acordo é de que os estabelecimentos podem retomar a venda de bebidas alcoólicas a partir de 4 de setembro, em horários e dias específicos. De segunda a quinta-feira, o comércio de álcool está proibido. Na sexta, o consumo de bebidas está liberado de 17h às 22h. Aos sábados e domingos, de 11h às 22h.
A decisão é geralmente válida para o período de uma semana. A PBH, no entanto, estendeu os efeitos da flexibilização por mais três dias. As bebidas alcoólicas, portanto, poderão ser servidas também nos dias 11, 12 e 13 de setembro.
Processo de flexibilização
o boletim epidemiológico e assistencial divulgado nesta quarta, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria se manteve abaixo dos 50% – agora em 48,3% –, o estágio mais seguro da escala de risco. O mesmo parâmetro se estende à velocidade de transmissão do novo coronavírus na cidade: 0,95 novo infectado por cada diagnóstico computado.
O único obstáculo continua sendo o índice de uso das unidades de terapia intensiva. Com taxa de 53,6%, o indicador permanece em estado de alerta, a escala amarela. Na comparação entre os dois últimos levantamentos, contudo, houve diminuição de aproximadamente um ponto percentual.