Em entrevista à CNN, o diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra, falou sobre a reunião que a agência reguladora teve com representantes do governo do Paraná nesta quinta-feira (27) para discutir o andamento da vacina russa contra a Covid-19.
Barra disse que, segundo o grupo paranaense, em aproximadamente 20 dias, o estado já terá recebido todos os documentos necessários para submeter o protocolo de desenvolvimento vacinal à análise da Anvisa.
Ele afirmou também que o esforço, não só no Brasil, mas no mundo, é de encurtar o prazo do desenvolvimento de um imunizante contra o novo coronavírus sem, claro, perder a segurança.
Isso está sendo possível, disse ele, porque os mecanismos vacinais já estavam desenvolvidos, sofrendo os ajustes necessários em relação ao novo coronavírus.
“Eram processos que já estavam num estágio mais avançado. Com isso, encurta-se o tempo do período de desenvolvimento dessas vacinas”, disse. “Na questão do registro, é claro, vamos trabalhar para trazer uma resposta rápida”, continuou.
Questionado sobre qual vacina em fase de teste no país está no estágio mais avançado, ele falou que é complicado dizer qual chegará na frente, mas diria que a produzida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford; a da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan; e a da Wyeth/Pfizer “já estão realizando testes clínicos no Brasil”.