O plano de emergência para o presídio de Itabira, em caso de rompimento da barragem Itabiruçu, exigido pela juíza da 2ª Vara Criminal, Cibele Mourão Barroso de Figueiredo Oliveira, para manter a unidade prisional em funcionamento, foi entregue ontem à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A informação foi divulgada pelo gerente de Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), da Vale, Nathan de Arimateia Silva, na reunião realizada com os vereadores na Câmara.
A imprensa foi barrada e não pôde participar da reunião. Segundo o presidente da Câmara, Heraldo Noronha Rodrigues (PTB), a Vale é que teria pedido que a imprensa ficasse de fora. A entrada só foi liberada, quase ao final, quando o vereador Carlos Henrique da Silva Filho “Carlin Sacolão” (PSDB) chegou à Câmara e também foi barrado. Ele reclamou e foi autorizado a entrar no plenário, assim como repórteres. Os parentes dos detentos faziam um protesto na entrada da Câmara.
Segundo o gerente da Vale, o plano de emergência foi protocolado às 11h de ontem na Sejusp, que se comprometeu com a Vale a repassá-lo para a juíza até sexta-feira (25/09). O documento apresenta todos os recursos definidos nas negociações realizadas para segurança do presídio, em relação à barragem Itabiruçu.
Embora a Vale tenha se comprometido a cumprir dos prazos na execução das ações definidas no plano, Nathan Arimateia deixou claro que a implantação será por etapas e seguirá um fluxo de demanda.
Nathan Arimateia explicou que já ficou comprovado, por análises técnicas, que em caso de ruptura da barragem, o presídio não será atingido, apenas os acessos, o que deixaria o local ilhado. Mas o objetivo do plano de emergência é apresentar soluções para resguardar a segurança da população carcerária.
Nathan Arimateia explicou que já ficou comprovado, por análises técnicas, que em caso de ruptura da barragem, o presídio não será atingido, apenas os acessos, o que deixaria o local ilhado. Mas o objetivo do plano de emergência é apresentar soluções para resguardar a segurança da população carcerária.