No ano 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas) implementou o que hoje conhecemos como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que buscam enfrentar os maiores problemas sociais do século XXI, sendo eles:
- Erradicar a extrema pobreza e a fome;
- Atingir o ensino básico universal;
- Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres;
- Reduzir a mortalidade infantil;
- Melhorar a saúde materna;
- Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças;
- Garantir a sustentabilidade ambiental;
- Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Além disso, em 2010 começou-se a discutir qual seria a agenda do planeta após 2015, para alcançar os ODM’s. Logo, surgiu os ODS ou Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, que devem ser cumpridos até 2030 por governos, empresas e pela sociedade civil.
Tais objetivos não podem ser dissociados e se referem às três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental, sendo eles:
- Erradicação da pobreza;
- Fome zero e agricultura sustentável;
- Saúde e bem-estar;
- Educação de qualidade;
- Igualdade de gênero;
- Água potável e saneamento;
- Energia acessível e limpa;
- Trabalho decente e crescimento econômico;
- Indústria, inovação e infraestrutura;
- Redução das desigualdades;
- Cidades e comunidades sustentáveis;
- Consumo e produção sustentáveis;
- Ação contra a mudança climática global;
- Vida na água;
- Vida terrestre;
- Paz, justiça e instituições eficazes;
- Parcerias e meios de implementação.
Além disso, por terem que ser cumpridos até 2030, receberam o nome, também, de Agenda 2030.
Dito isso, você pode estar se perguntando o que a Agenda 2030 têm a ver com os direitos humanos. Então, o principal ponto dos direitos humanos é garantir a dignidade da pessoa humana, algo que, para ser alcançado, precisa de políticas públicas efetivas. Tais esforços devem ser mensuráveis e possuir metas, para sabermos que estamos no caminho certo.
Considerando que o objetivo dos ODM’s e ODS’s é alcançar o desenvolvimento sustentável do planeta, vencendo as mazelas da desigualdade social, a Agenda 2030 está estritamente ligada aos princípios dos direitos humanos e à garantia de sua efetividade.