O Ministério Público de Minas Gerais denunciou à Justiça 22 pessoas que estão envolvidas com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores do país. A denúncia foi feita a partir de investigações realizadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que apontam a quadrilha como atuante em Itajubá, no Sul do estado.
Segundo o MPMG, os denunciados – dentre eles presos e livres – participam do PCC como membros efetivos ou colaboradores, desempenhando funções específicas como tráfico de drogas, comércio e porte ilegal de armas de fogo, homicídios de inimigos ou contra agentes de segurança pública.
Também há indícios de que os bandidos praticaram os crimes de sequestro e tortura, inclusive contra membros da própria organização ou contra seus amigos e familiares, com o intuito de obter informação, declaração ou confissão. Uma dessas vítimas era um adolescente, colega no grupo.
Na ação penal, proposta pelo promotor de Justiça Otávio de Almeida Cabral, da 4ª Promotoria de Justiça da comarca de Itajubá, é solicitada a expedição de mandados de busca e apreensão e prisões. Àqueles que já estão presos temporariamente, foi pedida a prisão preventiva, devido à gravidade dos fatos.
O promotor também informou à Vara Criminal que, além da prisão, será necessário o regime disciplinar diferenciado para coibir a ordem de prática de crimes de dentro para fora das cadeias. “Isso porque as investigações demonstram que os denunciados BRA, BAV, SJS, MBCR e LMGS estavam na iminência de praticar atentados contra agentes de segurança pública”, diz o MPMG. Agora, cabe à Justiça acatar esses pedidos.
Ministério Público denuncia 22 pessoas por envolvimento com o PCC em Itajubá
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