A Prefeitura de Itabira deu início ao processo de identificação dos imóveis reformados do patrimônio histórico e cultural, onde placas com informações históricas instaladas na fachada dos bens, resgatam a memória da cidade.
A iniciativa partiu do Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Itabira (Comphai), quando as obras de revitalização dos imóveis tombados iniciaram. “Percebemos, durante as reformas, que as pessoas passavam pelos casarões sem saber o porquê de eles fazerem parte do patrimônio histórico da cidade. Então, as placas contam o ano de construção, quem morou ali, quais as funções a edificação teve ao longo dos anos e um pouquinho da história daquele lugar”, explicou Duval Augusto Coelho Gomes, presidente do Comphai.
Nesta primeira etapa do processo, a Prefeitura instalou 13 placas em aço inox, de aproximadamente 30 centímetros, sem pintura e com o texto em relevo espelhado nas fachadas de cada bem. “Fizemos um levantamento em diversas cidades históricas e o material aprovado pelo conselho, além de ser resistente e não degradar ao longo do tempo, não causa grande impacto visual na fachada”, garantiu Duval Gomes.
Memória resgatada
Recebem as placas, neste momento, os sobrados das praças do Centenário, nº 157 e Joaquim Pedro Rosa, nº 22; da rua Doutor Guerra, nº 8 e da rua Tiradentes, nº 55 e nº 383. Também as residências localizadas nas ruas Monsenhor Júlio Engrácia, nº 39; Santana, nº 191 e nº 146, bem como o Centro de Artesanato, Casa do Brás, Casa de Drummond, Museu de Itabira e painel da Banda Euterpe.