O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, registrou seu voto para a eleição presidencial do país neste sábado (24), na Flórida. Na saída do seu colégio eleitoral, em West Palm Beach, Trump elogiou o sistema de votação do local e se mostrou confiante para a eleição.
“As eleições nunca atraíram multidões tão grandes. Estamos muito bem na Flórida, muito bem em todos os lugares de votação. Vocês jornalistas vão ter bastante trabalho nos próximos dias”, disse. A eleição ocorre no dia 3.
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Pesquisa da CNN realizada na Flórida durante a semana mostrou que 50% dos prováveis eleitores apoiavam Biden, enquanto 46% votariam em Trump. A diferença entre os dois está no limite da margem de erro.
Os 29 votos da Flórida no Colégio Eleitoral empatam com os de Nova York na terceira posição, só vindo atrás dos da Califórnia (55) e do Texas (38), na corrida pelos 270 votos no órgão que determina o vencedor da disputa pela Presidência no sistema norte-americano.
Uma vitória na Flórida é vista por muitos como uma necessidade para Trump, cujo caminho para a reeleição se estreita se ele perder neste estado do sul.
Trump agora deve seguir em campanha em diversos estados-chave, como a Georgia, para tentar diminuir a vantagem do democrata Joe Biden nas pesquisas.
Na última quinta (22), o presidente republicano e o democrata Joe Biden, senador e ex-vice-presidente do governo Obama, voltaram a estar frente à frente, no segundo e último debate das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
O debate foi mediado pela jornalista Kristen Walker, da NBC, em Nashville, no Tennessee. Em relação aos apresentadores, Trump foi muito menos contestador do que no debate de setembro, quando insinuou que o moderador Chris Wallace, da Fox News, favorecia seu adversário.
A maior organização, porém, não significou um clima amistoso. Ataques e provocações marcaram o encontro. Trump voltou a acusar o filho de Biden de corrupção quando trabalhou na Ucrânia e repetidamente perguntava ao democrata ao ouvir suas propostas: “por que não fez isso há quatro anos?”.
Biden também não ficou na defensiva e usou da ironia. No bloco sobre questão racial, se referiu a Trump de forma jocosa: “o Abraham Lincoln aqui é o mais racista de todos os presidentes, joga gasolina em todas as questões raciais”.
No final do debate, Biden, ao defender investimento em fontes de energia limpa, foi confrontado por Trump com a questão: “você quer acabar com a indústria do petróleo?”. Ao não negar a afirmação do republicano, Biden permitiu que Trump repetisse diversas vezes: “ele está dizendo que vai acabar com a indústria do petróleo”.