O governador Romeu Zema reuniu-se, nesta segunda-feira (26/10), em Brasília, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para falar de demandas do Estado. Na oportunidade, Bolsonaro e Zema trataram da privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
“O presidente deixou mais uma vez claro que quer que esse direito de mineração fique no Brasil. Não quer que estrangeiros tenham propriedade da mina desse mineral estratégico, e mostrou-se empenhado para que o BNDES venha a adquirir parte desse ativo. Essa venda representaria a solução dos problemas financeiros de Minas Gerais nesse momento”, explicou Zema.
Mais cedo, Zema esteve no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde se reuniu com o presidente do banco, Gustavo Montezano. Além de tratar da Codemig, o governador também debateu com Montezano concessões de rodovias e de parques estaduais.
“Os temas sobre os quais conversamos são de grande impacto para Minas, seja do ponto de vista fiscal, logístico, turismo, meio ambiente e desenvolvimento regional”, explicou Gustavo Montezano. O governador enfatizou que é preciso ter uma boa infraestrutura para que o Estado consiga atrair investidores e, com isso, promover o desenvolvimento econômico.
Recuperação fiscal
Já com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia, Zema defendeu a aprovação de um novo formato de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que já tramita na Câmara. “O modelo atual, desenhado para atender o Rio de Janeiro, precisa sofrer mudanças para atender outros estados em dificuldades, como Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul”, afirmou o governador.
Zema também se reuniu, em Brasília, com o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord de Faria, e com o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), coronel Giovanne Gomes da Silva.
Acompanharam o governador nos compromissos o secretário-Geral, Mateus Simões; o secretário de Estado de Governo, Igor Eto; o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa e o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy.