*Por G1 Mundo
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do México, López Obrador, saíram da lista dos líderes que não parabenizaram Joe Biden e Kamala Harris pela vitória presidencial nos Estados Unidos. Agora, essa lista diminui. Permanecem em silêncio o líder da Coreia do Norte, o autoritário ditador Kim Jong-un, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Na diplomacia mundial, é tradição que, mesmo entre líderes de oposição e países não aliados, exista um reconhecimento da vitória — com uma ligação, com uma carta, com um telegrama, como foi o caso de Vladimir Putin parabenizando o presidente eleito dos EUA.
Isso acontece porque se entende que não são os governos que são aliados: são os países que são aliados. Não importa se um governante é de direita ou de esquerda. O que importa é que os países entendem a importância da diplomacia para a estabilidade mundial.
Geralmente, a saudação ao presidente eleito ocorre logo depois do resultado das urnas. No caso dos Estados Unidos, perto de 3 de novembro. Mas, neste ano, estamos quase no meio do mês de dezembro e alguns líderes mundiais não parabenizaram Joe Biden e Kamala Harris.
Do ponto de vista não só diplomático mas estratégico, os únicos que têm a perder com a falta desse gesto são os países que não o fizeram.