O Plenário da Assembleia Legislativa (ALMG) aprovou, em reunião extraordinária, nesta quinta-feira (11/02), a prorrogação do estado de calamidade pública em Minas Gerais até o dia 30 junho. O projeto de resolução ratifica o decreto do governador Romeu Zema (Novo), que determina a ampliação da medida por mais seis meses.
O estado de calamidade pública entrou em vigência inicialmente em março do ano passado, com o intuito de flexibilizar a responsabilidade fiscal nas medidas adotadas para combater a pandemia de Covid-19 no território mineiro.
Dos 60 deputados que participaram da votação, apenas um se mostrou contrário à prorrogação do estado de calamidade pública. Trata-se de Bartô, curiosamente do Novo, partido de Romeu Zema.
Segundo a Casa, o parlamentar afirmou que Minas já teve “tempo suficiente para se preparar para a pandemia” e o estado de calamidade permite que as contas “fiquem mais frouxas”, o que pode permitir um mau uso da verba pública. “O tempo de se preparar já passou. Agora é hora de cobrar resultados do governador e dos prefeitos”, disse Bartô, antes da votação.
Um dos parlamentares que ratificou o decreto do governador, Carlos Pimenta (PDT), fez questão de se manifestar a favor do decreto. “O governador tem de ter autonomia para tomar decisões. Ele precisa controlar a segunda onda, que está muito pior que a primeira. O Estado está fazendo o papel do governo federal e contratando CTIs (centros de tratamento intensivo)”, disse Pimenta, em material veiculado pela assessoria da ALMG.
Covid-19 em Minas
O levantamento indica, também, que 172 pessoas perderam a vida para a doença em um período de um dia. Na quarta-feira (10/02), o Estado bateu recorde de mortes nessa faixa de tempo ao contabilizar 243 óbitos. Ao todo, já são 16.405 vítimas da enfermidade.
Por outro lado, o número de recuperados já é de 717.963. Outros 58.889 seguem em recuperação, internados ou em isolamento.