Pouco mais de 20 horas e as ruas da cidade se esvaziaram. Poucos carros nos sinais, lotações vazias e apenas alguns motoboys circulavam – A população atendeu ao chamado da ciência, o apelo das autoridades e dos profissionais de saúde que solicitaram que todos fiquem em casa, diante a situação de colapso.
O prefeito Laércio Ribeiro e o vice-prefeito Fabrício Lopes passaram toda semana mobilizando entidades de classes, autoridades de segurança, profissionais de saúde com objetivo único de salvar a vida dos monlevadenses.
Na manhã desta quinta-feira, prefeito e vice estiveram na Rádio Alternativa e Comunicativa quando deram entrevistas esclarecendo o toque de recolher e mais uma vez apelando à sensibilidade do monlevadense – “Estamos em situação dramática, os profissionais da linha de frente se encontram exaustos, o Hospital Margarida não tem como mais receber pacientes, precisamos proteger nossas vidas e das pessoas que amamos”, comentou o prefeito.
Cerca de 30 fiscais entre agentes de saúde, fiscais de postura e fiscais covid foram para as ruas orientar as pessoas e ainda caso fossem detectados descumprimentos do Decreto, autuar os infratores – “Passou a hora de educar, agora é hora de autuar”, disse o coordenador de fiscalização.
Muitas dúvidas ainda persistem, já que, conforme o vice-prefeito, não existe uma receita para o decreto: “Construímos esse decreto tentando conciliar a defesa da vida com a defesa do pão de cada dia de muitos – diferente da Onda Roxa, nosso decreto defende o pequeno, mas restringe a movimentação em todo lugar – e ainda tranca a cidade no fim de semana”, esclareceu.
A prefeitura pede que toda a cidade, empresários, autoridades, líderes religiosos, população em geral, ajude a manter funcionando o isolamento social e contribuindo para salvar vidas.
Denuncie aglomerações através dos telefones 98699-0874 ou pelo 190.
Conheça o decreto através do site www.pmjm.mg.gov.br