O novo secretário de saúde de Minas, Fábio Baccheretti Vitor, avalia ser incoerente a manutenção de jogos em Minas Gerais em razão da ampliação da onda roxa. Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, na Cidade Administrativa, Baccheretti disse que a suspensão das partidas será discutida em reunião no decorrer do dia, mas adiantou que as cidades não podem receber jogos de outros estados uma vez que os hotéis estão impedidos de funcionar normalmente.
“Nós consideramos, como área técnica, incoerente a manutenção de qualquer tipo de jogo. Iremos discutir hoje durante o dia com todas federações e envolvidos para achar alguma conclusão sobre isso. Mas a área técnica percebe que, com uma medida tão restritiva como a onda roxa, a manutenção de jogos seria, de certa forma, muito complexa. Temos que avaliar, porque o jogo não é apenas a estada do jogador dentro de campo. Existe tudo que se envolve e os riscos sanitários”, disse o secretário.
Além da manutenção das partidas do Campeonato Mineiro em Belo Horizonte, a prefeitura da capital autorizou partidas do Paulistão em BH. O primeiro duelo está marcado para esta quarta-feira (17), entre São Bento e Palmeiras, no estádio Independência. Contudo, conforme o secretário, não pode acontecer.
“A onda roxa, diferente das outras ondas do Minas Consciente, é obrigatória. Então, todos os municípios têm que aderir à onda roxa. Dessa forma, o futebol de outro estado não poderá funcionar pela obviedade da falta de possibilidade de hotéis funcionarem”, garantiu Baccheretti.
Integrantes da Secretária de Saúde vão se reunir internamente para definir sobre a continuidade ou não do futebol profissional. Um decreto deve ser publicado nesta quarta-feira (17) com as regras.
Procurada pela Itatiaia, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ainda não se posicionou sobre as novas determinações do governo de Minas.
Fonte: Itatiaia