Exames apontaram que duas pessoas que participaram da vacinação clandestina em Belo Horizonte não estão imunizadas contra a covid-19. Isso fortalece a suspeita de que a cuidadora de idosos responsável pela aplicação usou outro produto no lugar da vacina.
Outra informação relevante levantada pela Polícia Federal (PF) recentemente, colhida em depoimento, é de que cerca de 2 mil pessoas teriam tomado a suposta vacina.
O caso
O esquema de imunização clandestina em BH teria começado no dia 5 de março e sido liderado pela cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres, também suspeita de se passar por enfermeira. O caso veio à tona após reportagem publicada pela revista Piauí no dia 24 de março apontar que empresários e políticos foram vacinados na garagem da empresa de ônibus Coordenadas.
Cláudia Mônica foi presa preventivamente no dia 30 de março e levada para a Penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte. No dia 3 de abril, a Justiça concedeu habeas corpus e concedeu liberdade provisória à cuidadora de idosos.
Fonte: Itatiaia