Para o mercado financeiro, a taxa continuará a subir nas reuniões seguintes e encerrará 2021, em 5,5% ao ano.
Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 6,25% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é de 6,5% ao ano.
O BC usa a Selic como principal instrumento para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, há reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, desaquecendo a economia.
Inflação
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano foi ajustada de 5,01% para 5,04%. Esse foi o quarto aumento consecutivo na projeção.
Para 2022, a estimativa de inflação passou de 3,6% para 3,61%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.
A projeção para 2021 está próxima do limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,09% para 3,14%. Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,34% para 2,31%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.
A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,40 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana continue nesse patamar.
Fonte: Agência Brasil