Prefeitura afirma que vem distribuindo, desde o início da pandemia, cestas básicas e kits de higienes para as famílias em situação de vulnerabilidade social
O Conselho Municipal de Assistência Social recomenda à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que estabeleça uma renda emergencial para as famílias de pobreza e de extrema pobreza que vivem na capital mineira.
De acordo com o presidente do Conselho, Lúcio Luiz Tolentino, a pandemia da covid-19 tem evidenciado o crescimento no número de famílias sem condições de sobrevivência devido aos baixos valores que estão sendo pagos pelo Governo Federal.
“Os debates realizados no Conselho ressaltaram que o valor do Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal e que foi reduzido do ano passado para este, se trata de uma quantia insuficiente para provisões familiares em contexto de pandemia. Como sabemos, os valores do auxílio são de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Valores que são insuficientes para o contexto de desproteção social em contexto de pandemia, associado ao desemprego, a dificuldade de prover a alimentação essencial e outras provisões básicas”, lamenta.
Ainda de acordo com Lúcio Luiz Tolentino, há um reconhecimento das ações da Prefeitura de Belo Horizonte, mas é preciso debater sobre uma ajuda emergencial paga pela administração municipal.
“O Conselho Municipal de Assistência Social reconhece a importância das ações que o poder público da capital desenvolveu ao longo da pandemia, mas, diante do agravamento das situações de vulnerabilidade, o município precisa pautar o tema da instituição da renda básica emergencial. Na visão do Conselho, essa é a forma mais eficiente no tratamento das situações de desproteção vivenciadas pelas famílias”, alega.
PBH
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que, desde março de 2020, o município oferta, mensalmente, cestas básicas para as famílias de estudantes e famílias em situação de vulnerabilidade social. A administração declarou, ainda, que vem ofertando, também, kits de higiene para famílias que moram em comunidades da capital mineira, que se cadastraram no CadÚnico.
Projeto de lei
Um projeto de lei, que tramita na Câmara Municipal de Belo Horizonte, tem como objetivo a criação de um benefício para ajudar cerca de 180 mil famílias que vivem na capital mineira e que estão em uma situação difícil.
Fonte: Itatiaia