A partir desta segunda-feira (17), gestantes e pessoas que deram à luz nos últimos 45 dias – com comorbidades – poderão se imunizar contra a Covid-19 em São Paulo. Esta fase da campanha, prevista para iniciar no dia 11 de maio, foi reprogramada após mudanças nas determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recomendou a suspensão da vacinação com os imunizantes AstraZeneca para o grupo.
De acordo com anúncio do governador do estado, João Doria (PSDB), “isso será possível por conta do remanejamento da vacinação e entrega de novas doses da vacina do Butantan e da Pfizer”, realizadas na quarta-feira passada (12). No total, 100 mil gestantes e mulheres maiores de 18 anos que tiveram partos recentes poderão se vacinar no estado, ainda segundo dados do governo.
Para receber a dose, grávidas em qualquer período gestacional devem apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. Já as puérperas, que passaram por parto recente, podem utilizar a declaração de nascimento do bebê.
Para ambos os casos, a secretaria estadual de saúde reforça que é necessário comprovar a comorbidade apresentando documentos de saúde como exames, receitas, relatório ou prescrição médica, bem como cadastros pré-existentes nas UBS (Unidades Básicas de Saúde).
Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:
• Doenças Cardiovasculares
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes mellitus
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida
• Cirrose hepática
Fonte: CNN BRASIL