O Cruzeiro enfrenta mais um processo na Justiça envolvendo um associado do clube mineiro. Desta vez, a cobrança é do ex-conselheiro efetivo da Raposa – Jorge Lúcio Turci (citado como um dos remunerados na lista divulgada pelo clube), que cobra o pagamento de R$ 28.290,26, referente a um contrato firmado com o clube em 1º de julho de 2019 e finalizado em 20 de dezembro de 2020.
Curiosamente, Turci foi o único da lista dos 30 conselheiros que decidiu não acionar o Cruzeiro na Justiça. Essa decisão foi revelada por ele em uma declaração ao ge no ano passado.
Por não ter se elegido na última eleição para o conselho, Turci, hoje, está apenas na condição de associado. O contrato com o Cruzeiro era também com uma pessoa jurídica: a Jorge Lúcio Turci – ME.
Segundo a peça inicial, o acordo era para pagamento mensal de R$ 8 mil, a partir de agosto de 2019. Entretanto, segundo afirma Turci, o Cruzeiro “descumpriu deliberadamente os termos do pacto firmado”, deixando de pagar desde julho até dezembro de 2019. No dia 20 de dezembro, houve a rescisão dos contratos.
No distrato, Cruzeiro e o ex-conselheiro firmaram acordo de R$ 30.133,33, dividida em 12 parcelas iguais de R$ 2.511,11, sendo a primeira a partir de 15 de fevereiro. Entretanto, segundo a defesa de Jorge Lúcio Turci, a Raposa pagou apenas os meses de fevereiro e março, deixando de pagar as demais. Restando R$ 28.290,26. Ainda segundo a defesa, ele tentou receber o valor, inclusive com a atual gestão:
o Exequente tentou de todas as formas receber o valor que lhe é devido, inclusive com o atual presidente do clube Executado, sem sucesso.
Na época que a lista foi divulgada, Jorge Lúcio Turci disse que exercia cargo de diretor social na sede campestre Pampulha.
– Eu sou sócio do clube há 30 anos, e o clube estava jogando às traças. Independentemente de eu ser conselheiro ou não, eu fiz um trabalho que está tudo arquivado, com mais de 300 fotos, com tudo que fiz. Eu ganhei para trabalhar. Não fiz nada ilegal. É só perguntar aos associados. Eu não fiz nada de errado. Eu trabalhei. Mas a minha vida é mais importante do que estão fazendo no conselho. Eu era conselheiro, não era meu interesse fazer coisa errada – justificou o conselheiro cruzeirense.
Turci, na petição, pede que o valor (superior a R$ 28 mil) seja pago em três dias após o mandado a ser expedido, com correção monetária e juros. Ainda não houve decisão na Justiça.
Fonte: Globo Esportes