O primeiro passo para que os atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, na Região Central de Minas, sejam indenizados foi definido nesta quarta-feira (15) durante uma reunião com representantes das empresas Samarco, Vale e BHP, da Fundação Renova, do Ministério Público de Minas e da Cáritas.
Os cadastros dos 312 núcleos familiares que ainda estão pendentes, devem ser concluídos em até oito meses. O prazo será contado a partir do repasse dos 7 milhões e meio de reais em recursos necessários à Cáritas, assessoria técnica responsável pelo trabalho.
Não houve acordo em relação ao prazo de prescrição das ações dos atingidos.
O que diz a Renova
A Fundação Renova informou em nota que, até 31 de maio de 2021, do total de 1.341 famílias cadastradas pela Cáritas, 1.177 iniciaram as tratativas no Programa de Indenização Mediada, sendo que 1.023 foram concluídas com aceites, recusas ou negativas. No total, R$ 251,9 milhões foram pagos em indenizações para 607 famílias de Mariana.
A Renova disse, ainda, que cerca de R$ 13,28 bilhões foram desembolsados nas ações de reparação e compensação pelo rompimento da barragem em Mariana até maio.
Fonte: Itatiaia