O Governador Romeu Zema continuará doando seus salários, mesmo após a regularização do pagamento dos servidores do Estado. Desde que tomou posse, o governador já fez doações para 55 instituições que, somadas ultrapassam o valor de R$ 250 mil.
Educação
A professora Márcia conta que o pagamento é um respiro para a categoria da Educação. “A gente gosta da profissão, mas queremos o mínimo de reconhecimento, que é o pagamento pelo nosso trabalho. Fazemos com carinho. A nossa classe já foi muito desvalorizada e ainda é até hoje. Não chegamos ao que queríamos, mas tem melhorado bastante. Peço que os políticos e o nosso governador continuem olhando com mais atenção e respeito para essa classe que foi tão massacrada nos últimos tempos. Se o governador continuar fazendo o trabalho que está fazendo, muita coisa vai mudar”, acredita.
Organização da vida financeira
A servidora Núbia Dias, de 48 anos, representante dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), correu até a agência do Banco do Brasil para sacar o pagamento integral depositado pelo Governo de Minas nesta sexta (6/8), referente à folha de julho.
Embora os servidores da Secretaria de Saúde, assim como os da Segurança Pública, já estivessem recebendo em parcela única, em função da pandemia, ela garante que o pagamento no 5º dia útil permitirá que todo o funcionalismo retome a organização da vida financeira após tantos anos de insegurança.
“Se você recebe o seu salário no dia 13, a maior parte das contas já venceu no dia 10. Muitos estavam pagando multas e virou uma bola de neve ao longo dos anos. Então, dá um ânimo novo ver esse reconhecimento e entender que o nosso trabalho tem valor. É muito importante que o profissional que vai servir à sociedade tenha o mínimo de tranquilidade para organizar suas contas, seu dia a dia, como vai acontecer agora”, afirma.
Núbia, que é servidora há 30 anos no Estado, conta que, ao longo dos mais de cinco anos de pagamentos irregulares, alguns funcionários chegaram a ter dificuldade de pagar o transporte público para ir ao trabalho.
“Quando você pega um ônibus, você precisa pagar à vista. Não dá pra parcelar. As pessoas estavam superendividadas. Já tivemos momentos em que chegava no dia do pagamento e ainda não tinha nem mesmo a escala para saber quando receberia. Isso desorganizou a vida dos servidores. No momento da pandemia, o governo teve a sensibilidade de pagar a Saúde em parcela única. É um reconhecimento do servidor”, diz Núbia.
Internautas
Os internautas também comemoraram a conquista. “Conseguiu o que os outros não conseguiram, ou não quiseram. O importante é que fez! E faz uma gestão consciente”, afirmou a seguidora Carina Lima Silveira.
O aposentado Zé Aurélio Tupynamba também celebrou o pagamento em dia. “Sei que não foi fácil! Sou aposentado e concordo com todas as suas medidas”, disse, em comentário no Instagram do governador.
Gestão eficiente
A regularização do salário foi uma das promessas de campanha do governador Romeu Zema. E o fim do parcelamento dos salários dos servidores do Executivo após cinco anos e meio é um exemplo de uma gestão eficiente. Desde que assumiu o governo, em janeiro de 2019, Romeu Zema tem priorizado o uso correto do dinheiro público, fazendo mais com menos.
Além do empenho do governo, a situação pode ser resolvida graças ao aumento das receitas estaduais e também à venda da folha de pagamento do Estado. A transação foi concretizada por meio de um pregão, modalidade de licitação que tem como característica a agilidade e a economia para a administração pública. A oferta vencedora foi a do banco Itaú, que ofereceu R$ 2,42 bilhões, 18% a mais do lance mínimo de R$ 2,052 bilhões exigido pelo Estado para concretizar o negócio.
Outro ponto de destaque da eficiência da atual administração é o pagamento dos repasses constitucionais de ICMS, IPVA e Fundeb devidos pela gestão anterior aos 853 municípios de Minas.
Dos R$ 7 bilhões previstos no acordo feito com a Associação Mineira de Municípios (AMM), o atual governo já repassou R$ 4,5 bilhões, o equivalente a 64%. Das 33 parcelas previstas, 20 já foram pagas, mesmo diante da crise econômico-fiscal enfrentada por Minas Gerais.