O Cruzeiro tem mais uma ação na Justiça. Desta vez, a cobrança é de Humberto Magalhães Santos Pires de Sá, filho do ex-presidente da Raposa, Wagner Pires de Sá, que comandou o clube entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019. Humberto era assessor da presidência no período em que o pai foi o mandatário e cobra R$ 127.554,42 em salários não pagos, FGTS, entre outros.
Na ação, o filho de Wagner Pires alega que o Cruzeiro não pagou as verbas rescisórias, não recolheu corretamente o FGTS – depósitos em aberto de abril/2019 a dezembro 2019, além de residual de 01/2020 – e não pagou corretamente o 13º e férias vencidas.
O clube celeste ainda teria deixado de pagar os salários de novembro e dezembro de 2019, além do décimo terceiro do mesmo ano.
Humberto foi contratado pelo Cruzeiro no dia 1º de março de 2018, dois meses após a posse oficial de Wagner Pires. De acordo com o ex-funcionário, o clube o demitiu no dia 6 de janeiro de 2020 e forneceu somente as guias para levantamento do que estava depositado no FGTS e as do seguro-desemprego e comunicado de dispensa.
Wagner Pires de Sá não chegou a completar o mandato de três anos e renunciou ao cargo de presidente do Cruzeiro no fim de 2019, após acusações de corrupção. Depois de denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, em ação coordenada pela Polícia Civil, a Justiça aceitou o pedido e denunciou o ex-mandatário pelos crimes de falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de organização criminosa na gestão do clube.
Cobranças do filho de Wagner Pires de Sá para o Cruzeiro:
R$ 32.961,32 (pagamento de verbas rescisórias)
R$ 10.335,89 (FGTS não recolhido)
R$ 18.638,00 (Salários não pagos)
R$ 12.639,00 (multa prevista no art. 477, § 8º da CLT)
R$ 36.342,68 (multa prevista no art. 467 da CLT)
R$ 16.637,53 (honorários advocatícios sucumbenciais)
Fonte: Itatiaia