Contribuindo para o retorno seguro das atividades presenciais, o acessório é feito de tecido com proteção antiviral e antimicrobiana
Na sexta-feira (24), a Prefeitura de Itabira recebeu 24 mil máscaras de tecido antiviral e antimicrobiana do Instituto ITI. O acessório de proteção será distribuído gratuitamente para todos os alunos da rede municipal de ensino. Ao todo, 33 mil máscaras foram produzidas pelo ITI, sendo que 9 mil já foram entregues no início do ano. A parceria tem como objetivo contribuir para o retorno seguro das aulas presenciais.
A secretária municipal de Educação, Luziene Lage, avalia a parceria como fundamental para o momento. “Desde fevereiro, nós estamos nos organizando para a confecção das máscaras dos alunos. Considerando aqueles que podem usar máscara, com idade acima de 3 anos, são aproximadamente 9 mil alunos que receberão o acessório”, diz a secretária.
Luziene Lage ainda conta que o Instituto ITI confeccionou a quantidade de máscaras necessárias não só para as crianças, mas também para os profissionais da educação das unidades escolares. “Todas as nossas crianças que retornam para a escola de forma presencial estão recebendo kits de máscara”, reforça.
O convênio com o Instituto ITI é gerenciado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo (SMDECTIT). O secretário da pasta, Breno Pires, se diz orgulhoso em participar de um momento decisivo, que é a volta às escolas após tanto tempo de portas fechadas. “Estou muito feliz de participar dessa volta às escolas e contribuir para que os alunos tenham mais segurança. Nós sabemos que no ITI tem várias mulheres que estão aprendendo um novo ofício, participando de todos os treinamentos. Aqui estamos gerando trabalho e renda para potencializar e formar mulheres para o mercado de trabalho para que elas sejam empreendedoras e conquistem a independência financeira”, destaca o secretário.
O fundador e presidente do Instituto ITI – Igualdade, Transformação & Inovação Social, Ronaldo Silvestre, diz que mais do que proteger as crianças, as máscaras, consequentemente, também protegem pais e avós dos alunos.
Segundo ele, os acessórios utilizam um modelo de uma empresa parceira de Santa Catarina e garantem 99% a mais de proteção do que a de tecido normal. “Se vamos nos proteger com o melhor, vamos fazer o melhor. Em paralelo, seguindo a maneira que o Instituto atua em Itabira e região, que é tudo muito focado na geração de renda, envolvemos nove mulheres que tiveram a possibilidade de produzir essas máscaras, do início de março até o final de julho”, aponta Ronaldo.
Ainda segundo Ronaldo Silvestre, gerar renda e mostrar às mulheres novas possibilidades de aprenderem um ofício, com a máquina de costura como uma arma de transformação social, é a premissa. “Elas conseguem produzir nas próprias casas! O nosso objetivo é construir um futuro para Itabira mais colorido e humanizado”, define.
Fonte: ACOM-PMI