A Justiça proibiu que caminhoneiros, organizadores, sindicatos e associações bloqueiem o trânsito em qualquer trecho das rodovias mineiras durante greve prevista para ocorrer nesta segunda-feira (1º) em vários estados do país. A pedido da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG), a Justiça deferiu uma liminar após a ameaça de paralisação nacional dos caminhoneiros. No caso do descumprimento da decisão, a multa é de R$ 50 mil por ato ou hora de bloqueio, limitado ao valor de R$ 1 milhão.
O juiz Pedro Cândido Fiúza Neto determinou que em caso de efetiva realização de atos, parte da passagem deve ser resguardada para os demais usuários, bem como distância de 2 km de praças de pedágio. O magistrado decidiu ainda que “os réus se abstenham de usar de coação para a circulação e trabalho de outros motoristas, de impedir a prestação de serviços públicos e de ocupar prédios durante o período de realização de atos”.
Tanqueiros de Minas não vão aderir à paralisação
Os tanqueiros de Minas Gerais informaram, nesta sexta-feira (29), que não irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros. De acordo com o sindicato que representa a categoria, o Sinditanque-MG, os transportadores de combustível do Estado decidiram trabalhar normalmente no dia de protesto.
A decisão foi tomada depois que as reivindicações da categoria começaram a ser atendidas pelo governo estadual. Na última segunda-feira (25), o governador Romeu Zema (Novo) anunciou que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do diesel, será reduzida de 15% para 14%, por três meses, também a partir de segunda.
Fonte: Hoje Em Dia