A Polícia Civil vai trabalhar, nesta segunda-feira (1°), na identificação das 26 pessoas mortas em um violento confronto com o BOPE da Polícia Militar e o GRR Grupo de Resposta Rápida da Polícia Rodoviária Federal em dois sítios na cidade de Varginha, no Sul de Minas. Os corpos já estão no Instituto Médico-Legal (IML) de BH.
A Rádio Itatiaia informou em primeira mão o confronto que é a maior operação contra o Novo Cangaço da História do Brasil.
De acordo com fontes da Itatiaia, os suspeitos seriam do PCC e de diversos pontos do Brasil como São Paulo, Rondônia, de Goiás, Distrito Federal, Triângulo Mineiro, entre outros locais. A quadrilha teria atuado nos golpes do novo Cangaço em Criciúma, em Araçatuba e Uberaba.
Foram apreendidos pelo menos 20 fuzis, além de pistolas, uma metralhadora ponto 50, que derruba aeronaves, bombas, combustível, dezenas de coletes, centenas de munições de fuzis, além de nove veículos roubados e uma carreta com compartimento secreto, que seria usada na fuga.
A Delegada Renata Rezende, delegada Regional de Varginha, afirma que agora o primeiro trabalho da Polícia Civil é trabalhar na identificação dos suspeitos e quais são as suas ligações com o crime organizado.
Para o inspetor Aristides Junior, porta voz da Polícia Rodoviária Federal, o diferencial desta operação foi agir antes do crime e não durante o ataque do Novo Cangaço
BARULHO DE TIROS
A Itatiaia teve acesso a este áudio real do momento de um dos tiroteios (OUÇA NO PLAYER). Foram dois confrontos em dois sítios, um onde estavam 18 suspeitos e em outro onde estavam oito. A informação é que a quadrilha pretendia roubar mais de 60 milhões de reais das agências bancárias da cidade.
Fonte: Itatiaia