Um dia inesquecível na história cruzeirense e uma vitória memorável que marcou o início de uma importante retomada. Há 30 anos, exatamente em um 20 de novembro, o Cruzeiro batia o River Plate (ARG) por 3 a 0, no Mineirão, e se sagrava campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores. Em 1991, a Raposa conquistava a primeira de suas duas taças nesta competição. No ano seguinte viria o bicampeonato.
O título foi marcante pelo enredo da conquista e teve o fechamento com chave de ouro, já que o Cruzeiro inverteu a vantagem do River, que na ida havia vencido por 2 a 0.
“A gente sabia que seria um confronto difícil, o River Plate é um clube de tradição mundial, grande, clube forte e conquistador de títulos. Além disso, tinha uma equipe qualificada, muitos jogadores de Seleção Argentina. A gente estava confiante em fazer um bom jogo e pelo menos levar a decisão para os pênaltis. Quando chegou no segundo gol, vimos que era possível chegar ao terceiro. E foi o que aconteceu, realmente uma emoção difícil até de descrever. É algo fora de série”, relembrou à Itatiaia o ex-ponta-direita Mário Tilico, autor de dois gols na final contra os argentinos.
Quem também balançou as redes na grande final foi Ademir, volante e capitão do Cruzeiro naquela noite mágica.
“Já se passaram 30 anos, mas parece que foi ontem. Quando se fala em Supercopa me vem à cabeça o jogo daquele dia. Inesquecível para mim, na história do clube. E daqui 40, 50, cem anos, será um título que estará na memória dos cruzeirenses, isso é o mais importante”, ressaltou Ademir.
Início de uma fase vitoriosa
A década de 1990 foi uma mina de títulos para o Cruzeiro. E a conquista da Supercopa abriu novamente os horizontes para o clube reconquistar à América.
“Alegria recordar desse título tão importante e que chegou na hora certa, também um divisor de águas, porque depois dali o Cruzeiro conquistou vários títulos em sequência. (…) Já havia se passado 15 ou 16 anos que o Cruzeiro não conquistava um título internacional, e você imagina a euforia do torcedor. Que bom, eu fico muito feliz de ter feito a alegria dessa grande torcida cruzeirense”, ressaltou Mário Tilico.
“Como o Cruzeiro vinha a muito tempo sem conquistar um título sul-americano, ficou marcado. Para mim também, foi um dos maiores títulos que conquistei. Foi somando, em 1991 foi um começo. Na década de 1990 o Cruzeiro conquistou vários títulos importantes. Era um trabalho feito há longo tempo e os resultados apareceram nessa década e subsequente. Foi tipo uma corrente, não tem como deixar de pensar que é um título muito importante para mim”, corroborou Ademir.
Mineirão lotado e invasão pós-título
A conquista do título deixou o torcedor do Cruzeiro insandecido. Houve naquela noite uma invasão ao gramado do Mineirão. O capitão teve dificuldades para levantar o troféu, por causa da quantidade de pessoas que estavam aglomeradas no gramado. O uniforme dos atletas, artigo de luxo naquela noite, virou alvo dos torcedores.
“Como o Cruzeiro vinha a muito tempo sem conquistar um título sul-americano, ficou marcado. Para mim também, foi um dos maiores títulos que conquistei. Foi somando, em 1991 foi um começo. Na década de 1990 o Cruzeiro conquistou vários títulos importantes. Era um trabalho feito há longo tempo e os resultados apareceram nessa década e subsequente. Foi tipo uma corrente, não tem como deixar de pensar que é um título muito importante para mim”, corroborou Ademir.
Mineirão lotado e invasão pós-título
A conquista do título deixou o torcedor do Cruzeiro insandecido. Houve naquela noite uma invasão ao gramado do Mineirão. O capitão teve dificuldades para levantar o troféu, por causa da quantidade de pessoas que estavam aglomeradas no gramado. O uniforme dos atletas, artigo de luxo naquela noite, virou alvo dos torcedores.
“O torcedor lotou o Mineirão. E a gente teve a felicidade de logo no primeiro tempo fazer 1 a 0 com o gol do
Ademir. E depois vieram os dois gols do Mário Tilico. O que mais me recordo assim foi a invasão da torcida após o jogo. Levaram minhas chuteiras, meu meiões, levaram tudo. Acabei ficando só de sunga no gramado”, relembrou à Itatiaia o lateral Nonato.
Autor de dois gols contra o River Plate, Tilico também foi alvo dos torcedores ávidos por uma lembrança daquele dia.
“Até hoje a gente lembra do grito da torcida, gritando o meu nome. lembro que quando acabou eles invadiram o campo, não deu tempo de correr para nada. Tiraram a minha camisa, me levantaram, me carregaram no colo”, contou.
Goleiro do Cruzeiro naquele título, Paulo César Borges também lembra da enorme festa pelo título.
“Foi maravilhoso, inesquecível aquele título no Mineirão. A gente dando a volta olímpiua e a torcida ficou mais ou menos uma hora no Mineirão. A gente ficou o tempo todo festejando, foi inesquecível. A torcida, aquele dia lá, se não tivessem acreditado na gente, não tinham lotado o Mineirão. Eles acreditaram”, disse.
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Fonte: Itatiaia