Os familiares e vizinhos de Bruno Aurélio Novaes Moura, de 32 anos, negam que ele tenha tentado assaltar o motorista de um ônibus da linha 9103, no centro de Belo Horizonte, na última sexta-feira (21). Bruno morreu atropelado ao pular na janela do motorista, quando o veículo passava pelo cruzamento da rua dos Carijós com rua da Bahia, no hipercentro da capital.
De posse da carteira de trabalho do filho, os pais dele, que vivem no bairro São José, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, o pai de Bruno disse que ele era trabalhador e acordou cedo para ir ao trabalho.
“Meu filho não é malandro, nem nada. Ele trabalha até comigo. Eu quero que tira o nome dele daí, porque não quero ver ele tratado como vagabundo, mendigo, ladrão”, disse o pai de Bruno.
“A carteira dele está assinada. É uma pessoa excelente, era trabalhador. Porque iria querer roubar?”, questiona o pai indignado.
Na última semana, quando Bruno foi atropelado pelo ônibus, policiais militares que estiveram no local alegaram que ele poderia ter tentado assaltar o motorista. Neste momento, o veículo fez a curva e o homem foi atropelado, caindo debaixo de uma das rodas do ônibus.
Segundo a mãe da vítima, Agda Novais Moura, ele era “braço direito da mae, do pai, do irmão e dos vizinhos”. “Muito triste enterrar um filho, ainda mais assim. Eu quero a verdade”, desabafa.
Fonte: Rádio Itatiaia