O Governo de Minas divulgou, nesta segunda-feira (24), uma nota técnica com as recomendações para a imunização de crianças de 6 a 11 anos com vacina da CoronaVac em todo o estado. Dentre as diretrizes está o intervalo obrigatório de 15 dias entre a aplicação do imunizante contra a Covid-19 e outras vacinas do calendário infantil.
Por meio de nota, o Executivo estadual também explica que será administrada a mesma dosagem de CoronaVac já usada em adultos, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação para completar o esquema vacinal. (Todas as recomendações estão listadas abaixo).
O programa de distribuição das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan teve início às 11h, com a retirada das doses, em Belo Horizonte. Serão distribuídas 400.860 doses de Coronavac contra covid-19. O quantitativo é destinado à aplicação de primeira e segunda doses (D1 e D2) em crianças de 6 a 11 anos no estado.
A previsão é a de que até a tarde desta terça-feira (25) todas as doses de vacina contra covid-19 da Coronavac armazenadas na Central Estadual da Rede de Frio tenham sido despachadas para as URS. A retirada dos imunizantes pelos municípios nas regionais deve começar imediatamente.
Confira as principais recomendações para aplicação da CoronaVac em crianças:
1. Que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação de adultos, em espaço acolhedor e seguro para a população específica. Não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação. Ressaltamos que erros programáticos são os maiores eventos adversos que têm ocorrido nos diversos países que iniciaram a imunização em crianças;
2. Que a vacina contra a covid-19 não seja administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias;
3. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, informem ao responsável que acompanha a criança sobre os principais sintomas locais esperados;
4. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, mostrem ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina Coronavac contra a covid-19 e seja mostrada a seringa a ser utilizada e o volume a ser aplicado;
5. Que os centros/postos de saúde e hospitais infantis estejam atentos e treinados para atender e captar eventuais eventos adversos pós- vacinais em crianças; e
6. Que seja adotado um programa de monitoramento, capaz de captar os sinais de interesse em farmacovigilância.
Fonte: Rádio Itatiaia