A Assembleia Geral da ONU volta a se reunir em caráter emergencial nesta terça-feira (1º) para discutir os desdobramentos da guerra na Ucrânia. O encontro só havia sido convocado de forma emergencial 10 vezes desde 1950. A última delas ocorreu em 1997. A ideia principal é votar, até esta quarta-feira (2), uma resolução que condene a invasão da Rússia em solo ucraniano.
Enquanto isso, o mundo continua aplicando sanções econômicas, isolando cada vez mais a Rússia no cenário internacional. Mais cedo, em outra reunião, delegações de diversos países boicotaram o discurso do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na Conferência de Desarmamento da ONU em Genebra, na Suíça. Os representantes do Brasil permaneceram na sala.
Enquanto as reuniões acontecem, os ataques também continuam. Dessa vez, as bombas acertaram prédio do governo em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, deixou ao menos dez mortos e 20 feridos, segundo autoridades ucranianas. Esta ação do Exército russo foi registrada em imagens e marca o sexto dia da invasão da Rússia.
O número de mortos e feridos não é preciso, já que existe uma guerra de versões e de informação entre os dois países. Segundo a ONU, há a confirmação de 136 civis mortos na Ucrânia. Além dessas perdas, há 400 feridos. A informação foi passada pelo Comissariado para Direitos Humanos da ONU.
Fonte: Rádio Itatiaia