A Prefeitura de João Monlevade, por meio da Vigilância em Saúde (Visa), realiza na próxima quarta-feira (16) o Dia D de Combate à Dengue. Na data haverá uma campanha preventiva com intuito de conscientizar a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Além de uma blitz educativa na avenida Getúlio Vargas, a Visa fará panfletagem, e vai disponibilizar uma tenda na Praça Sete de Setembro, onde será exposto o ciclo da dengue, com momentos informativos dirigidos a toda à população.
Com o slogan “Monlevade sem dengue. A Dengue é um problema nosso”, a campanha enfatiza a responsabilidade de cada cidadão para fazer o que lhe cabe para combater a doença. As ações também abrangem a Atenção Primária, de modo que todas as unidades de saúde do município terão atividades de conscientização no dia 16.
Responsável pelo setor de arboviroses da Visa, a enfermeira Patrícia de Souza e Silva explica que, nos dois primeiros meses do ano, João Monlevade não registrou casos de dengue, e que a Secretaria Municipal de Saúde está agindo preventivamente, para que os números continuem assim.
Treinamento
Os preparativos para a campanha de prevenção começaram esta semana. Na terça e quarta-feira (8 e 9), a Visa disponibilizou uma série de treinamentos, no período da manhã e da tarde, na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi).
Mais de 100 pessoas receberam a capacitação, entre agentes comunitários de saúde, estagiários de cursos técnicos de enfermagem e professores das escolas municipais. A partir do dia 16, as escolas vão desenvolver trabalhos educativos com seus alunos, com atividades relativas ao combate à dengue, que devem durar até o fim do primeiro semestre.
“Nosso objetivo não é parar no dia 16. Depois desta data, a Visa continua seu serviço rotineiro de prevenção contra à doença. Achamos interessante envolver as escolas, e criar nas crianças e adolescentes essa consciência de que o combate à dengue deve ser constante”, salientou Patrícia Silva.
O trabalho ainda envolve pesquisas do Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto (Icea/Ufop) e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaEng/Uemg), ambos com campus em João Monlevade.