O atacante Robson, do Fortaleza, foi cercado por cerca de dez torcedores e agredido por um deles com um capacete. A violência filmada aconteceu na saída do aeroporto Internacional de Fortaleza, na tarde desta sexta-feira (17).
O elenco do Fortaleza voltava de viagem de Florianópolis onde perdeu por 3 a 2 para o Avaí, com direito a um gol marcado justamente por Robson. Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que o jogador é agredido. Ele havia parado para conversar com os jogadores.
Em nota, o Fortaleza repudiou o ataque ao atacante. “O Clube está dando todo suporte ao atleta e analisando o fato para verificar a necessidade de eventual adoção de medidas legais. Entendemos o momento difícil, as cobranças e a necessidade de melhorar, desde que os protestos não envolvam violência”, disse
Antes da agressão, o ambiente já era de tensão assim que a delegação desembarcou, pois muitos torcedores se aglomeravam na parte externa do saguão de desembarque. Depois disso, seguiram os jogadores até a parte de fora do aeroporto, onde aconteceu a abordagem mais agressiva.
A equipe cearense, comandada pelo argentino Juan Pablo Vojvoda, é a lanterna do Brasileiro com sete pontos em 12 rodadas, sete pontos atrás do Goiás, o 16º, primeiro fora da zona de rebaixamento. Apesar da campanha ruim no campeonato nacional, o Fortaleza está nas oitavas de final da Libertadores (enfrenta o Estudiantes dia 30) e da Copa do Brasil (encara o rival Ceará na quarta-feira). O time volta a campo no domingo, às 18h, em casa, contra o América-MG.
Fortaleza se posiciona
Por meio das redes sociais, o Fortaleza repudiou os atos de violência contra a delegação, nesta sexta-feira (17). Confira abaixo a nota na íntegra.
O Fortaleza Esporte Clube repudia, veementemente, as agressões sofridas pelo atacante Robson e demais atletas registradas na tarde desta sexta-feira (17).
O Clube está dando todo suporte ao atleta e analisando o fato para verificar a necessidade de eventual adoção de medidas legais. Entendemos o momento difícil, as cobranças e a necessidade de melhorar, desde que os protestos não envolvam violência.
Fonte: Rádio Itatiaia