O empresário e ator Caio Castro pode estar sendo vítima de uma fake news, conforme explicou a Delegada Danúbia Quadros. Suposta vítima entrou em contato com a delegacia por meio de um e-mail — Foto: Reprodução / @caiocastro + Videopress produtora
A Polícia Civil convocou uma coletiva de imprensa, na noite desta quinta-feira (7), para informar que não há nenhum inquérito policial na Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor instaurado contra o ator Caio Castro, de 33 anos. Segundo a delegada Danúbia Quadros, o empresário e ator pode estar sendo vítima de uma fake news.
“Há alguns dias, a delegacia recebeu uma denúncia de uma mulher, que se identificou com o primeiro nome, e mandou um e-mail para a delegacia. Ela disse que, supostamente, teria sido vítima de publicidade enganosa e estelionato praticado, em tese, pelo ator Caio Castro”, explicou a delegada. A mulher relatou no e-mail que foi orientada a procurar a delegacia pelo Procon.
A “vítima” informou que foi influenciada por Caio a comprar acessórios de baixa qualidade e que, um deles, havia arrebentado. Em um site, o ator mostra qual a lista desses produtos seriam os seus preferidos. Entre os produtos, há pulseiras, correntes e anéis e outros acessórios masculinos (Caio é o executivo criativo da marca).
A polícia, então, procurou a empresa e foi informada de que o nome de Caio não está no CNPJ, e ele é um sócio-investidor. Além disso, a corporação verificou que não há nenhuma compra em nome da denunciante em Belo Horizonte ou na região metropolitana de Belo Horizonte.
Vítima ‘correu’ da delegacia
Por isso, a suposta vítima foi convidada a ir à delegacia para levar a prova (o objeto danificado). Ela disse que não estaria em Belo Horizonte e, só fez a denúncia, já que Caio tem muitos seguidores. Não existe uma prova da compra, a nota fiscal não foi apresentada para a corporação. “Ela começou a ligar para a delegacia dizendo que se a gente não divulgasse o caso, ela mesmo o faria”, completou a delegada.
A delegada explicou que não havia indícios para instaurar um inquérito e que os fatos foram averiguados, já que todo o cidadão que entra em contato com a Polícia Civil tem esse direito. A delegada reforçou que a investigação só terá procedimento, se a mulher comparecer à delegacia com as provas. Ela informou que vai à delegacia assim que voltar a Belo Horizonte.
Mulher pode ser investigada
Ainda de acordo com Danúbia, se as ligações continuarem, a delegacia de crimes cibernéticos pode ser oficiada para apurar as mensagens que estão sendo propagadas.
Fonte: O Tempo